"Nunca antes na história desse país", vimos tanto roubo, tanta corrupção e sujeira. Que a grande maioria de nossos políticos rouba os cofres públicos, isso todos nós sabemos, mas o fato agora é outro. 

O que assistimos - pasmos, no atual cenário brasileiro, é uma quadrilha comandada pelos mais altos mandatários de nossa pátria, envolvida no maior de todos os escândalos de corrupção e favorecimento ilícito de nossa atual história. 

Resta- nos a esperança de que finalmente veremos estes "ladrões" serem presos e pagarem por seus atos, como qualquer cidadão comum que comete tal delito.

Almir Guineto, um dos grandes gênios do Samba, compôs - anos atrás, um samba que se encaixa perfeitamente neste cenário político que vivemos: "Meu Sangue É Brasil", eternizada na voz marcante de Beth Carvalho.

MEU SANGUE É BRASIL
Trago no sangue 
O verde, amarelo e o anil
Meu sangue é Brasil

É preciso achar doutor prá curar
Doença valente
A corrupção lesa a nação
Em todas as frentes
Até pé no chão ô ô
Já tem avião ô ô
Com a grana da gente
A lei da propina anda na surdina
E joga pesado
Vamos batalhar ô ô
Prá modificar ô ô
Todo esse quadro
Sem reforço novo
O time do povo 
Será goleado (será goleado)
Como não bastasse
Defender a classe
Sempre cavalheiro
Serei perseguido
Por que meu partido
Não é o dinheiro
Há quem padeceu
Tanto como eu
Cantarei primeiro
O meu canto é forte
Vai de sul à norte
É mais brasileiro
É mais brasileiro

Refrão
Trago no sangue 
O verde, amarelo e o anil
Meu sangue é Brasil


"Um dia azul de verão, sinto o vento

Há folhas no meu coração é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri 
Diz que somos iguais, se eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei"


O tempo que perturba, agita e destrói, é o mesmo que cura, que traz a paz e nos torna mais leves. O caminho, no entanto, não é nada fácil.

Somos cada dia mais e mais prisioneiros do tempo e de suas amarras. Prisioneiros dos achismos e conceitos dos outros. Nossa vida, sempre gira em torno de um tempo, que muitas vezes, não é nosso. Quantas coisas deixamos de fazer, quantas pessoas deixamos ir... Quantas situações desperdiçamos, simplesmente para agradarmos aos outros e àquilo que julgam ser o melhor para a nossa vida . Enfim, quanto tempo deixamos escorrer por entre nossos dedos.

Quando perdemos o nosso tempo em favor do que esperam de nós, perdemos também a nossa vida. Perdemos tudo aquilo que o tempo sem dó e nem piedade trata de levar. E por mais que consigamos recuperar algumas dessas coisas, elas jamais acontecerão da mesma maneira que se realizariam naquele momento. Talvez, nem tenham mais o mesmo brilho ou o mesmo encanto.

Que os nossos próprios pés sejam os guias dos caminhos a serem seguidos. Que mesmo errando e quebrando a cara, saibamos que erramos pelo nosso próprio bem querer, pela nossa própria condição de viventes que necessitam incessantemente buscar respostas para a nossa própria existência. Que erremos por nós, e não pelos outros.

O tempo é único e precioso. Pensamos tanto no amanhã, mas não sabemos se ele virá e nos levará como viemos.

Tempo... quanto dele ainda teremos?

"Respondo que ele aprisiona, eu liberto
Que ele adormece as paixões, eu desperto
E o tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor pra tentar reviver"






Nada mais atual que Cazuza e sua "Ideologia" para nos fazer refletir neste momento de grandes tribulações políticas, econômica e sociais que estamos enfrentando.
Ontem completou- se mais um ano de ausência de uma das maiores cantoras nascidas neste país. No dia 19 de janeiro de 1982, o Brasil acordava com a notícia da trágica morte de Elis Regina Carvalho Costa, que partia aos 36 anos, vítima de uma Overdose de cocaína.

Elis é daquelas cantoras cuja voz e personalidade jamais serão esquecidas e ou substituídas. Um mito.

#eternamenteelisregina


"Ando devagar
Porque já tive pressa 
E levo este sorriso
Porque já chorei demais..."


Muitas vezes acreditamos que devemos viver estagnados às realidades que nos vem chegando e se alojam em nossas vidas. Nos mantemos parados em determinadas "estações" por puro medo das mudanças que a vida pode nos oferecer. Mudar, no entanto, é preciso.

Devemos ter a coragem de reconhecer que nem tudo aquilo que queremos de todo o coração, é o melhor para a nossa vida. Devemos saber reconhecer que não adiante insistir em algo que só você parece querer. Devemos reconhecer nossa impossibilidade de nos manter ao lado de pessoas que não estão dispostas a te oferecer o mesmo e verdadeiro amor que você oferece a elas. 

O processo de reconhecimento de todas estas realidades é longo e lento. A trajetória para este reconhecimento, jamais é vencida sem dor. É preciso muita coragem e muita fé para mudar. Mudar de casa, de amigos, de escola, de amores...

Não tenha medo das mudanças. Tenha medo de ficar preso à pessoas e situações que lhe causam dor. Que tudo e todos os que tiverem que entrar e sair de nossas vidas, que entrem e saiam pela graça de Deus. 

Que 2016 seja o ano do novo. Que seja o ano das mudanças e realizações. Que seja o ano de colocar um ponto final em tudo o que não quer valer a pena e abrir espaço para o novo.

Um feliz 2016 a todos!

Os moradores do Centro Histórico de João Monlevade foram surpreendidos na tarde de hoje por um enorme balão que caiu sobre três casas da Rua Tapajós.

O balão, que inicialmente chamou a atenção de muitos moradores que o viram cruzar o céu do bairro pela beleza e colorido, logo perdeu altitude e caiu sobre as casas. Por sorte, as chamas que o mantem no ar já haviam se apagado e o mesmo não causou nenhum dano às residencias, a não ser o susto nos moradores.

Para a grande surpresa de todos, o balão tinha uma espécie de selo indicando a sua procedência e o nome do grupo que o soltara no ar. De acordo com este selo, o balão foi lançado ao ar no Rio de Janeiro pela "Equipe Taz Mania".

Vale lembrar que soltar balão é crime. Esta prática pode colocar a vida das pessoas em risco, bem como a integridade de nossas florestas. 

(Caio Leite com o que sobrou do balão ao fundo)

(moradores da Rua Tapajós após a queda do balão)

(selo indicador da origem do balão e do grupo que o soltou no ar)

Fotos: Caio Fernando Leite

Desejo a todos os amigos leitores um feliz e abençoado Natal. Que o Menino Deus renasça no coração de cada um, trazendo-lhes paz e harmonia.

Muita luz na vida de todos vocês. São os mais sinceros votos do Visão Geral.

Caio Fernando Leite 
(Adm. do blog)


Normalmente, a nossa mensagem de fé é sempre postada nos finais de semana. Hoje porém, vai uma mensagem especial para nosso reflexão e para que tenhamos um resto de semana na certeza de que tudo tem o seu tempo.


Há músicas que são verdadeiras poesias e que nos deixam profundas reflexões acerca dos sentimentos humanos. Paulo César Pinheiro é um desses poetas que nos fazem pensar.

Velho Arvoredo, parceria sua com o guitarrista Hélio Delmiro é uma dessas verdadeiras pérolas que nos tocam na alma e que nos remetem a situações às quais muitos de nós, com toda a certeza, já passamos. 

A canção foi eternizada na voz da gigante Elis Regina.

Velho Arvoredo
(Hélio Delmiro - Paulo César Pinheiro)

Eu te esqueci muito cedo
Pelo tempo que passou
Tal como um velho arvoredo
Que o vento não derrubou
Tronco mudado em rochedo
Pedra transformada em flor
E eu fui ficando sozinho no pó do caminho
Me desenganando, sofrendo e chorando
E mantendo em segredo
Essa minha ilusão
Que me escapou de entre os dedos
Pra não sei que outras mãos
E eu me tornei o arremedo
De tudo aquilo que eu não sou
Mas eu jamais retrocedo
O que passou passou
Já superei, mas só eu sei
O mesmo jamais eu serei
Feito a madeira o machado inclinando
Eu por fora estou cicatrizando
E por dentro sangrando, afastado do medo
Mas sozinho, tal como o velho arvoredo
Que não serve ao tempo nem ao lenhador

E o vento abandonou